15.9.19

Prioridades do Reino

Domingo, 15 de Setembro 

Como ficou claro nos ensinos de Jesus e dos escritores do Novo Testamento, os que escolhem viver como membros do reino de Deus vivem de acordo com um conjunto diferente de valores e prioridades em comparação com o mundo. 

1. Leia Mateus 6:25-33. Que certeza recebemos nestes versos, e como esta convicção deve impactar as nossas prioridades? 

Jesus ensinou que “a vida” é “mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes” (Mateus 6:25). Evidentemente, estas coisas são importantes, mas devemos vê-las à luz do reino de Deus, o que significa que devemos reformular as prioridades da nossa vida de maneiras reais e práticas. Quando reconhecemos o chamado em toda a Bíblia para que elevemos as outras pessoas e cuidemos delas, esta missão também se torna uma das nossas prioridades à medida que buscamos seguir os passos de Jesus. Este chamado deve ajudar-nos a nos concentrarmos menos em nós e mais nos outros. 

Este conjunto diferente de prioridades também transforma o nosso relacionamento com as autoridades. Embora a Bíblia instrua os cristãos a respeitar e obedecer aos seus governantes (veja, por exemplo, Romanos 13:1-7), também chegamos a um ponto em que precisamos ecoar as palavras de Pedro: “Antes, importa obedecer a Deus do que aos homens” (Atos 5:29). Jesus conciliou estes dois princípios na Sua resposta aos que O tentaram enganar nesta questão: “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” (Mateus 22:21). 

Os que têm poder, seja no governo ou noutra esfera, muitas vezes impõem e mantêm este poder através de ameaças ou força. Como observamos na vida de Jesus, a vida fiel não requer passividade diante do mal em todas as situações. Por exemplo, ao falar da escravidão na América, Ellen G. White escreveu: “Quando as leis dos homens se chocam com a Palavra e a lei de Deus, cumpre-nos obedecer a estas, sejam quais forem as consequências. À lei da nossa terra que exige entregarmos um escravo ao seu senhor, não devemos obedecer; e cumpre-nos sofrer as consequên­cias de transgredir esta lei. O escravo não é propriedade de homem algum. Deus é o seu legítimo senhor, e o homem não tem nenhum direito de tomar a obra de Deus nas suas mãos e pretender que seja propriedade sua” (Testemunhos Para a Igreja, v. 1, p. 201, 202). 

Qual é o limite entre a obediência às autoridades e a defesa das vítimas de uma autoridade opressora?