11.9.19

A Esperança do Juízo

Quarta-feira, 11 de Setembro 

4. Leia Eclesiastes 8:14. Qual é a dura e poderosa realidade descrita neste verso? 

Embora o sofrimento, a opressão e a tragédia sejam suficientemente difíceis de suportar, a injúria ou o insulto são ainda mais difíceis se parecem sem sentido ou se passam despercebidos. A possível falta de significado da aflição é mais pesada do que o seu fardo inicial. Um mundo sem um livro de registo nem justiça final é um absurdo cruel ao nível máximo. Não é de admirar que os escritores ateus do século 20 lamentassem o que acreditavam ser o “absurdo” da condição humana. Sem esperança de justiça, de juízo, de que as coisas fossem corrigidas, o nosso mundo seria realmente absurdo. 

Mas o clamor de Eclesiastes 8:14 não é o fim da História. No fim dos seus protestos, Salomão fez uma reviravolta repentina. Entre os seus lamentos sobre a falta de sentido, ele disse, essencialmente: Espere um minuto, Deus julgará para que todas as coisas não sejam sem sentido; na verdade, tudo e todos têm significado. 

5. Leia Eclesiastes 12:13, 14. Porque é muito importante tudo o que fazemos na Terra? 

A esperança do juízo resume-se à nossa crença sobre a essência da natureza de Deus, da vida e do mundo em que vivemos. Como vimos, a Bíblia insiste em declarar que vivemos num mundo criado e amado por Deus, mas que foi arruinado pelo pecado, um mundo em que Deus está a executar o Seu plano de recriação mediante a vida e a morte de Jesus. O juízo divino é uma parte fundamental da Sua correção do nosso planeta. Para os que são alvos de muitas injustiças na Terra, os que são marginalizados, tratados brutalmente, oprimidos e explorados, a promessa do juízo é certamente uma boa notícia. 

O que significa para si saber que, um dia, e de maneiras inimagináveis, a justiça que tanto desejamos hoje será finalmente feita? Como pode esta promessa dar-nos esperança?