5.6.19

Conflito, abuso, poder e controle

Quarta-feira, 05 de Junho 

Às vezes, o conflito e a ira não resolvidos podem transformar-se numa dinâmica muito negativa e destrutiva, fazendo com que um relacionamento até se torne abusivo. O abuso pode assumir diversas formas: física, verbal, emocional, psicológica, sexual, etc. Mas toda a forma de abuso é contrária ao princípio central do reino de Deus: o amor abnegado. 

6. Que ensinamentos fundamentais sobre relacionamentos encontramos em 1 João 4:7, 8 e Colossenses 3:19? 

“Maridos, amai a vossa esposa e não a trateis com amargura” (Colossenses 3:19). No texto grego, a palavra “amargura” refere-se a alguém que está irado ou que trata com amargura o parceiro, causando dor constante, hostilidade intensa e expressões de ódio contra o outro. Paulo foi muito claro ao dizer que o cônjuge não deve ser hostil nem violento. O abuso emocional, sexual e físico não é um comportamento aceitável para um marido cristão. Em vez disso, aceitável é amar o cônjuge. Paulo também deixou claro que o amor é paciente e bondoso, não é ciumento, não se vangloria, não é orgulhoso, rude, egoísta, nem se irrita facilmente; não guarda rancor, não se alegra com o mal, mas com a verdade. O amor protege sempre, confia, espera e persevera. Nenhum dos atributos do amor tolera o abuso, nem remotamente, e não o aceita de nenhuma forma e em nenhum aspecto. 

Um relacionamento saudável é aquele em que ambos os cônjuges se sentem protegidos e seguros, em que a ira é controlada de maneira saudável e em que a norma é servir um ao outro. Muitas vezes, as vítimas de abuso sentem-se culpadas, como se fossem responsáveis por provocar aquele que abusa, ou sentem que, de alguma forma, merecem o abuso que recebem. O abusador pode ser bastante controlador e, muitas vezes, habilidoso em fazer com que as suas vítimas se sintam responsáveis. A verdade é que ninguém merece ser abusado, e o abusador é responsável pelas suas próprias escolhas e ações. A boa notícia é que a Bíblia oferece conforto às vítimas e não as culpa. Nas situações em que o problema se torna incontrolável não devemos ter medo de procurar ajuda externa. 

É lamentável que algumas culturas tolerem o abuso de mulheres. Porque não deve nenhum cristão cair neste tipo de comportamento, independentemente do que a sua cultura lhe permita?