17.5.19

Submissão - Comentários

“O Senhor tem operado com o irmão, habilitando-o a desempenhar a sua parte como artesão de Deus; mas existem outros artesãos que também desempenham a sua parte como instrumentos divinos. Eles ajudam a formar o corpo completo. Todos devem unir-se como partes de um grande organismo. A igreja do Senhor é composta de agências vivas e operantes, que derivam a sua força para agir, do Autor e Consumador da sua fé. Devem fazer avançar em harmonia a grande obra que sobre eles repousa. Deus deu-lhe o seu trabalho. Mas Ele dispõe também de outros meios, aos quais deu as suas devidas atribuições, para que todos venham a ser, pela santificação na verdade, membros do corpo de Cristo, da Sua carne e dos Seus ossos. Quando representamos a Cristo, agimos para o tempo e a eternidade; e os homens, mesmo os homens do mundo, tomarão conhecimento de que estivemos com Jesus e Dele aprendemos.” Testemunhos Para a Igreja, v. 8, p. 174

“Determina Ele a cada qual um lugar e uma obra, e se individualmente nos submetermos ao conselho do Senhor. […] Deus em tudo tem um propósito, e a maquinaria humana, dócil à guia da sábia mão divina, realizará os propósitos de Deus. Como num exército bem disciplinado cada soldado tem o seu lugar determinado e dele se requer que desempenhe a sua parte em contribuir para o poderio e perfeição do todo, assim o obreiro de Deus tem de fazer a parte que lhe é determinada, na grande causa de Deus. […]

O nosso Pai celestial é o nosso Soberano, e temos de submeter-nos à Sua disciplina. Somos membros da Sua família. Ele tem direito ao nosso serviço, e se algum membro da Sua família persistisse em seguir a sua própria vontade, persistisse em fazer justamente o que lhe agrada, esse espírito promoveria um estado de coisas desordenado e desconcertante. Não devemos procurar fazer prevalecer a nossa vontade, mas a vontade e desígnio de Deus […].” Nos Lugares Celestiais [MM 1968], p. 228

“Seja qual for o caminho que Deus nos escolha, qualquer que seja o caminho que ordene aos nossos pés, esse é o único seguro. Devemos diariamente abrigar um espírito de infantil submissão, e orar para que os nossos olhos sejam ungidos com o colírio celestial, para que saibamos discernir as indicações da vontade divina, para não se tornarem confusas as nossas ideias, porque a nossa vontade parece controlar tudo. Com os olhos da fé, com infantil submissão de filhos obedientes, temos de olhar para Deus, seguindo-Lhe a guia, e as dificuldades desaparecerão. A promessa é: “Instruir-te-ei e ensinar-te-ei. […] Guiar-te-ei com os Meus olhos” (Salmos 32:8) […]

Se nos achegarmos a Deus com espírito humilde e dócil, não com os nossos planos já todos formulados antes de Lhe pedirmos, e elaborados de acordo com a nossa própria vontade, mas sim submissos, dispostos a ser ensinados, com fé, é então o nosso privilégio reivindicar a promessa a cada hora do dia.” Para Conhecê-Lo [MM 1965], p. 249