17.5.19

Cristo, o centro - Comentários

“Cristo honrou a relação matrimonial tornando-a também símbolo da união entre Ele e os remidos. Ele próprio é o esposo; a esposa é a igreja, da qual diz: “Tu és toda formosa, amiga Minha, e em ti não há mancha” (Cantares 4:7).

Cristo “amou a igreja e a Si mesmo Se entregou por ela, para a santificar, purificando-a, […] para a apresentar a Si mesmo […] santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar a sua própria mulher” (Efésios 5:25-28).

O vínculo da família é o mais íntimo, o mais terno e sagrado de todos na Terra. Foi designado a ser uma bênção à humanidade. E assim o é sempre que se entre para o pacto matrimonial inteligentemente, no temor de Deus, e tomando em devida consideração as suas responsabilidades.” A Ciência do Bom Viver, p. 356, 357

“Na relação matrimonial é dado um passo muito importante: a união de duas vidas numa só. […] Está em harmonia com a vontade de Deus que o marido e a esposa se unam no Seu trabalho, para promovê-lo em inteireza e santidade. Eles podem fazer isto.

A bênção de Deus no lar onde esta união existe é como a luz do Céu, porque é uma ordenação de Deus que o homem e a mulher se unam em santo laço, sob Jesus Cristo, sob o Seu controle e a guia do Seu Espírito. […]

Deus deseja que o lar seja o lugar mais feliz da Terra, o próprio símbolo do lar celestial. Assumindo as responsabilidades do casamento no lar, unindo os seus interesses com Jesus Cristo, descansando em Seus braços e nas Suas promessas, marido e mulher podem desfrutar felicidade nesta união que os anjos de Deus louvam.” O Lar Adventista, p. 102

“Alcançar a devida compreensão da relação matrimonial é obra da vida inteira. Os que se casam ingressam numa escola onde nunca, nesta vida, se diplomarão.

Por mais cuidadosa e sabiamente que se tenha entrado no casamento, poucos casais se encontram completamente unidos ao realizar-se a cerimônia matrimonial. A real união dos dois em casamento é obra dos anos subsequentes.

Ao enfrentar o recém-casado par a vida com sua carga de perplexidade e cuidado, desaparece o romance com o qual tantas vezes a imaginação reveste o casamento. Marido e mulher ficam a conhecer mutuamente o caráter, como não lhes era possível conhecê-lo na sua associação anterior. É este um período muito crítico da sua vida. A felicidade e utilidade de toda a sua vida futura depende de seguirem agora o devido procedimento. Muitas vezes descobrem no outro fraquezas e defeitos insuspeitados: mas os corações que o amor uniu descobrirão também excelências até então desconhecidas. Que todos procurem descobrir as virtudes e não os defeitos. Muitas vezes é a nossa própria atitude, a atmosfera que nos rodeia, o que determina aquilo que o outro nos revelará.” O Lar Adventista, p. 105