27.4.19

Comentários de Ellen White: Sábado à tarde

INTRODUÇÃO 

“O Salvador do mundo oferece aos que erram o dom da vida eterna. Ele espera a resposta à Sua oferta de amor e perdão com uma compaixão mais terna do que a que move o coração de um pai terrestre a perdoar um filho desviado. […] 

Salomão exorta: […] “Filho Meu, ouve a instrução de teu pai e não deixes a doutrina de tua mãe. Porque diadema de graça serão para a tua cabeça e colares para o teu pescoço. Filho Meu, se os pecadores, com blandícias, te quiserem tentar, não consintas. […] Convertei-vos pela Minha repreensão; eis que abundantemente derramarei sobre vós Meu espírito e vos farei saber as Minhas palavras”.” Provérbios 1:8-10, 23; Testemunhos Para a Igreja, v. 4, p. 207, 208 

“O verdadeiro objectivo da educação é restaurar a imagem de Deus na alma. No princípio Deus criou o homem à Sua semelhança. Dotou-o de nobres qualidades. A sua mente era bem equilibrada, e todas as faculdades do seu ser estavam em harmonia entre si. Mas a queda e os seus efeitos perverteram estes dons. O pecado mareou e quase obliterou a imagem de Deus no homem. […] É o trabalho dos pais e professores, na educação da juventude, cooperar com o propósito divino; e, assim fazendo, são “cooperadores de Deus”.” 1 Coríntios 3:9; Patriarcas e Profetas, p. 595 

“A instrução prática, a experiência religiosa, é o que os pais cristãos devem estar preparados para passar aos seus filhos. Deus exige isso de vós, pais. E estarão a negligenciar o seu dever se deixarem de realizar essa obra. Instruam os seus filhos quanto aos métodos de disciplina escolhidos por Deus e as condições do êxito na vida cristã. Ensinem-lhes que não vão conseguir servir a Deus se mantiverem o espírito absorvido pelas coisas desta vida; mas não deixem que acariciem o pensamento de que não precisam trabalhar e de que podem gastar na ociosidade os momentos de lazer. A Palavra de Deus é clara nesse ponto. Jesus, a Majestade do Céu, deixou um exemplo para os jovens. Ele labutou na oficina de Nazaré por Seu pão diário. Era submisso aos Seus pais e não procurava controlar o Seu próprio tempo ou seguir a Sua própria vontade. […] 

Temos bons exemplos do poder mantenedor de firmes princípios religiosos. […] A aterradora cova dos leões não pôde impedir Daniel de realizar as suas orações diárias, nem a fornalha ardente induzir Sadraque e os seus companheiros a prostrarem-se diante do ídolo que Nabucodonosor tinha erguido. Jovens de firmes princípios rejeitarão o prazer, desafiarão a dor e até enfrentarão a cova dos leões e a terrível fornalha de fogo ardente, de preferência a ser desleais a Deus. Notem o caráter de José. A virtude foi severamente provada, mas o seu triunfo foi completo. O mesmo princípio elevado e inflexível fez-se notar em toda a provação. O Senhor estava com ele, e a Sua palavra era lei.” Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 42, 43