20.3.19

A Identificação da Besta Escarlate

Terça-feira, 19 de Março 

Em Apocalipse 17:3, a besta escarlate é descrita em termos semelhantes aos da besta do mar do capítulo 13, que fez guerra contra o povo de Deus e venceu-o (Apocalipse 13:5-7). Esse período de perseguição levou a mulher pura a fugir para o deserto durante o tempo profético dos 1.260 dias/anos, de 538 d.C. a 1798 d.C. (Apocalipse 12:13, 14). Embora vivam numa era de ecumenismo, os protestantes ainda fariam bem em lembrar a terrível perseguição do passado, pois, de acordo com a profecia, algo semelhante, porém pior, acontecerá novamente. 

5. Leia Apocalipse 17:8. Compare o estilo de palavras desse versículo com o de Apocalipse 13:8. Como Apocalipse 13:3 esclarece as três fases da existência e atuação da besta? 

A besta escarlate é identificada como a que “era e não é”, mas que “está para emergir do abismo e caminha para a destruição” (Apocalipse 17:8). Esta frase constituída de três partes é, antes de tudo, uma contrafação do nome divino, Yahweh: Aquele “que é, que era e que há de vir” (Apocalipse 1:4; 4:8). Além disso, ela indica as três fases de existência da besta: 

(1) A besta “era”. Ela existiu no passado. As suas atividades anteriores continuaram durante o período profético de 42 meses, também conhecidos como 1.260 dias/anos (veja Apocalipse 13:5 e o estudo do domingo na lição 9). 

(2) “Não é”. Com a sua ferida mortal (veja Apocalipse 13:3), a besta deixou de existir, pelo menos como perseguidora, em 1798. Ela desapareceu por algum tempo da cena mundial; no entanto, sobreviveu […]. 

(3) Finalmente, com a cura da ferida mortal, a besta ressurgirá recuperando o seu poder e exercendo-o com toda a fúria satânica. 

Em Apocalipse 17, descreve-se a besta de Apocalipse 13:1 a 8 no período da cura de sua ferida mortal. A prostituta, Babilónia, assenta-se sobre esta besta que ressurgiu. Mais uma vez, haverá uma breve união da religião com a política, assim como existiu na Idade Média, e a perseguição ocorrerá novamente. 

“Levante-se a oposição, de novo exerçam domínio o fanatismo a intolerância, acenda-­­se a perseguição, e os não sinceros e hipócritas vacilarão, renunciando a fé; mas o verdadeiro cristão permanecerá firme como uma rocha, tornando-se mais forte a sua fé, e a sua esperança mais viva do que nos dias da prosperidade” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 602). Qual deve ser a nossa experiência cristã antes que os eventos finais ocorram?