27.2.19

A Imagem da Besta

Quarta-feira, 27 de Fevereiro 

4. Leia Apocalipse 13:12, 13, 1 Reis 18:38 e Atos 2:3. Qual é a natureza dos enganos da besta semelhante ao cordeiro – sendo o maior deles fazer descer fogo do céu? 

Ao operar milagres, a besta semelhante ao cordeiro convencerá muitos de que as suas palavras são verdadeiras, embora não estejam em plena harmonia com as Escrituras. “Mediante a agência do espiritismo, serão operados prodígios, os doentes serão curados, e serão realizadas muitas e inegáveis maravilhas” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 588). Esses milagres ajudarão a besta semelhante ao cordeiro a persuadir os habitantes da Terra a fazer uma imagem à besta do mar, que recebeu a ferida mortal. 

A cura da ferida mortal da besta do mar refere-se à restauração do papado romano como um poder político-religioso. A besta semelhante ao cordeiro também começará a falar como dragão e a exercer o poder da besta do mar, mostrando que ela se tornará tão intolerante como as nações representadas por estes símbolos. 

“Semelhante atitude seria abertamente contrária aos princípios deste governo, ao espírito das suas instituições livres, às afirmações insofismáveis e solenes da Declaração da Independência, e à Constituição […]. Mas a incoerência de tal procedimento não é maior do que o que se encontra representado no símbolo. É a besta de chifres semelhantes aos do cordeiro – professando-se pura, suave e inofensiva que fala como o dragão […]. 

“‘Dizendo aos que habitam na Terra que fizessem uma imagem à besta’. Aqui se representa claramente a forma de governo em que o poder legislativo emana do povo; uma prova das mais convincentes de que os Estados Unidos são a nação indicada na profecia. […] 

“Quando a igreja primitiva se corrompeu, afastando-se da simplicidade do evangelho e aceitando ritos e costumes pagãos, perdeu o Espírito e o poder de Deus; e, para que pudesse governar a consciência do povo, procurou o apoio do poder secular. Disso resultou o papado, uma igreja que dirigia o poder do Estado e empregava-o para favorecer os seus próprios fins, especialmente para a punição da ‘heresia.’ […]. 

“Quando as principais igrejas dos Estados Unidos, ligando-se em pontos de doutrinas que lhes são comuns, influenciarem o Estado para que imponha os seus decretos e lhes apoie as instituições, a América do Norte protestante terá então formado uma imagem da hierarquia romana, e a aplicação de penas civis aos dissidentes será o resultado inevitável.” Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 442-445