19.2.19

A Guerra no Planeta - Comentários

“No século VI o papado tornou-se firmemente estabelecido. […] O dragão dera à besta “o seu poder, e o seu trono, e grande poderio” (Apocalipse 13:2). E começaram então os 1.260 anos da opressão papal preditos nas profecias de Daniel e Apocalipse (Daniel 7:25; Apocalipse 13:5-7). Os cristãos foram obrigados a optar entre renunciar à sua integridade e aceitar as cerimónias e culto papais, ou passar a vida nas masmorras, sofrer a morte pelo instrumento de tortura, pela fogueira, ou pelo machado do verdugo […] Desencadeou-se a perseguição sobre os fiéis com maior fúria do que nunca, e o mundo tornou-se um vasto campo de batalha. Durante séculos a igreja de Cristo encontrou refúgio no isolamento e obscuridade. Assim diz o profeta: “A mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que ali fosse alimentada durante mil e duzentos e sessenta dias”.” Apocalipse 12:6; O Grande Conflito, p. 54, 55 

“Em que consistia a força daqueles que no passado sofreram perseguição por amor a Cristo? Era a união com Deus, união com o Espírito Santo, união com Cristo. A acusação e a perseguição têm separado muitos dos seus amigos terrestres, mas nunca do amor de Cristo. Nunca a alma, provada pela tempestade, é mais encarecidamente amada por seu Salvador do que quando sofre a perseguição por amor à verdade. “Eu o amarei”, disse Cristo, “e Me manifestarei a ele” (João 14:21). Quando, por causa da verdade, o crente se acha perante os tribunais terrestres, Cristo acha-Se ao seu lado. Quando é encerrado entre as paredes da prisão, Cristo Se lhe manifesta e com o Seu amor anima-lhe o coração. Quando sofre a morte por amor a Cristo, o Salvador diz-lhe: Eles podem matar o corpo, mas não podem matar a alma. “Tende bom ânimo, Eu venci o mundo” (João 16:33). “Não temas, porque Eu sou contigo; não te assombres, porque Eu sou teu Deus: Eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da Minha justiça”.” Isaías 41:10; Atos dos Apóstolos, p. 85, 86 

“Mais um pouco, e Ele enxugará toda a lágrima dos nossos olhos. Um pouco mais e nos apresentará “irrepreensíveis, com alegria, perante a Sua glória” (Judas 24). Por conseguinte, ao dar Ele os sinais da Sua vinda, disse: “Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima, e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima” (Lucas 21:28). 

Mas o dia e hora da Sua vinda não foram revelados. Jesus declarou positivamente aos Seus discípulos que Ele próprio não podia dar a conhecer o dia ou a hora da Sua segunda vinda. Houvesse estado na liberdade de revelar isto, que necessidade teria então de os exortar a uma constante vigilância? […] O tempo exato da segunda vinda do Filho do homem é mistério de Deus.” O Desejado de Todas as Nações, p. 632