26.2.19

A Besta que Emerge da Terra

Terça-feira, 26 de Fevereiro 

A primeira metade de Apocalipse 13 descreve o poder católico romano que atuou durante o período profético de 1.260 dias/anos. Com os acontecimentos da Revolução Francesa, este sistema político-religioso recebeu uma ferida mortal. No entanto, a ferida mortal será curada no fim, o que fará com que este sistema seja restaurado. A segunda metade do capítulo descreve como ocorrerá a cura da ferida mortal da besta. 

3. Leia Apocalipse 13:11 e 12:14-16. Quais são as características da segunda besta? O que significa o facto de que esta besta emerge da terra? 

João viu o surgimento de outra besta. Diferente da primeira, a segunda surge da terra. Ela é um poder mundial, cuja influência é da mesma dimensão que a da primeira besta. Mas, em contraste com a besta do mar, que tinha aparência terrível, a besta da terra parece inofensiva, pelo menos no início. Ela “possuía dois chifres, parecendo cordeiro” (Apocalipse 13:11), o que é um símbolo de Cristo. Portanto, este poder do tempo do fim tem semelhanças com Cristo. 

Este poder surge no território que protegeu a mulher, símbolo da igreja de Deus, do rio perseguidor do dragão, no fim dos 1.260 dias/anos proféticos (Apocalipse 12:14-16). Esta besta da terra é um novo participante na cena, tendo surgido como uma potência mundial depois que a besta do mar recebeu a ferida mortal durante a Revolução Francesa, o que significa que a besta da terra atuaria exclusivamente no tempo do fim. 

“Que nação do Novo Mundo se achava em 1798 ascendendo ao poder, apresentando indícios de força e grandeza, e atraindo a atenção do mundo? A aplicação do símbolo não admite dúvidas. Uma nação, e apenas uma, satisfaz às especificações desta profecia; esta aponta insofismavelmente para os Estados Unidos da América do Norte” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 440). 

Contudo, em Apocalipse 13:11, mostra-se que a América, amplamente protestante, no fim começará a falar como o dragão, de maneira semelhante ao próprio diabo, com uma influência mundial semelhante à do Império Romano. Este poder do tempo do fim será um instrumento para fazer com que o mundo inteiro adore a primeira besta, que recebeu a ferida moral. Noutras palavras, os Estados Unidos, que outrora proporcionaram proteção e abrigo seguro para a igreja, desempenharão uma função perseguidora nos eventos finais. 

Quando os Estados Unidos foram, pela primeira vez, identificados com a segunda besta de Apocalipse 13, não tinham absolutamente o poder e influência que têm hoje. Este facto confirma a identificação dos Estados Unidos como o poder retratado nesta profecia?