4.11.18

O Povo de Deus

Domingo, 04 de Novembro

1. Leia 1 Pedro 2:9; Êxodo 19:5, 6; Deuteronômio 4:20 e 7:6. O que declaram estes versos sobre a condição especial do povo de Deus?

A igreja são pessoas, mas não qualquer tipo de pessoas. A igreja é o povo de Deus, os que pertencem a Ele, que O reclamam como seu Pai e Salvador, que foram redimidos por Cristo e que Lhe obedecem. Esta imagem ressalta o conceito de que Deus tem um povo na Terra desde a introdução do plano da salvação, e que existe uma continuidade entre Israel, no Antigo Testamento, e a igreja, no Novo. Desde os dias de Adão, dos patriarcas que viveram antes e após o Dilúvio, e de Abraão, Deus fez uma aliança com o Seu povo para que ele representasse o Seu amor, misericórdia e justiça para o mundo.

O povo de Deus é chamado de “geração eleita”, “sacerdócio real” e “nação santa”. Estes termos indicam que o Seu povo foi separado para um propósito especial: “Anunciar as grandezas Daquele que os chamou das trevas para a Sua maravilhosa luz” (1 Pedro 2:9, NVI). Isto também é um eco duma descrição do caráter gracioso de Deus, representado em Êxodo 34:6, 7. “O Senhor comprou a igreja como a Sua propriedade exclusiva para que os seus membros reflitam os preciosos atributos do caráter divino e proclamem a misericórdia a todas as pessoas.” Comentário Bíblico Adventista, v. 7, p. 614

2. Leia Deuteronômio 7:6-8. O que levou Deus a escolher os descendentes de Abraão como o Seu povo? Isto é aplicável hoje?

Podemos perguntar-nos: Que país merece hoje o rótulo de “nação santa” (outra imagem da igreja)? Nenhum! As nações e etnias são compostas por pessoas que não merecem o amor nem a graça de Deus. E, embora a Bíblia nos chame a ser um povo santo, ela também ensina que a escolha e o estabelecimento de Israel como povo foram fundamentados no Seu amor, não em nenhum mérito humano. A formação do povo de Deus foi um ato de amorosa criação e, apesar do pecado e da apostasia em escala nacional, Deus manteve a Sua promessa a Abraão de que, através da semente dele, Cristo, Ele salvaria o Seu povo. Assim como a eleição do povo de Deus foi um ato da Sua graça, a salvação também é. Este tema relembra as nossas raízes comuns no imerecido favor de Deus.

A salvação tem como base o que Cristo fez por nós, não o que podemos fazer por nós mesmos, ainda que sejamos “o povo de Deus”. Porque devemos manter diante de nós esta verdade?