28.10.18

Dias de Preparação – Comentário

“[Depois da ascensão de Cristo,] quando [os discípulos] voltaram a Jerusalém, o povo olhava para eles com espanto. Pensava-se que, depois do julgamento e da crucifixão de Cristo, eles se iam mostrar abatidos e envergonhados. Os seus inimigos esperavam ver-lhes no rosto uma expressão de tristeza e derrota. Em vez disso, havia simplesmente alegria e triunfo. A sua fisionomia era iluminada por uma felicidade que não provinha da Terra. Não lamentavam malogradas esperanças, mas estavam cheios de louvor e ações de graças a Deus. […]

Os discípulos não tinham mais nenhuma desconfiança do futuro. Sabiam que Jesus estava no Céu e que eles continuavam a ser o objeto do Seu compassivo interesse. Sabiam que tinham um amigo junto ao trono de Deus e estavam ansiosos por apresentar ao Pai as suas petições em nome de Jesus. Em solene respeito curvavam-se em oração, repetindo a firme promessa: “Tudo quanto pedirdes a Meu Pai, em Meu nome, Ele vo-lo há de dar. Até agora nada pedistes em Meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra” (João 16:23, 24). Estenderam mais e mais alto a mão da fé. […] E o Pentecostes trouxe-lhes plenitude de alegria na presença do Consolador, exatamente como Cristo tinha prometido.” O Desejado de Todas as Nações, p. 832, 833

“Devemos orar tão fervorosamente pela descida do Espírito Santo como os discípulos oraram no dia de Pentecostes. […] Sem o Espírito e o poder de Deus, será inútil trabalharmos pela verdade presente.

É pelo contemplar a Cristo, por exercer fé Nele, por experimentar em nós mesmos a Sua graça salvadora, que somos qualificados a apresentá-Lo ao mundo. Se aprendermos Dele, Jesus será o nosso tema. O Seu amor a arder sobre o altar do nosso coração alcançará o coração das pessoas. A verdade será apresentada, não como uma teoria fria e sem vida, mas em demonstração do Espírito.” Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 158