25.9.18

O Naufrágio

Segunda-feira, 24 de Setembro

Na sua segunda intervenção na história, Paulo assegurou a todos os que estavam a bordo – 276 pessoas no total (Atos 27:37) – que, apesar de que nem tudo ia correr bem, não haveria mortes; somente se afundaria o navio (Atos 27:22). Quatorze dias depois, as palavras do apóstolo cumpriram-se. Ainda sob a terrível tempestade e com o navio completamente à deriva, os marinheiros sentiram que estavam próximos de terra firme, possivelmente porque podiam ouvir o barulho da rebentação das ondas (Atos 27:27). Depois de diversas vezes sondarem a profundidade, e temendo que o navio chocasse contra as rochas ao longo da costa, eles lançaram quatro âncoras da popa para reduzir a velocidade do navio; entretanto, pediam desesperadamente aos seus deuses que o dia amanhecesse rapidamente. (Atos 27:28, 29).

3. Leia Atos 27:30-44. Que lições podemos aprender com esta história?

No início da viagem, o centurião tratou Paulo de modo favorável, mas ele não tinha motivos para confiar no julgamento náutico do apóstolo. No entanto, depois de duas semanas, as coisas mudaram. Paulo já tinha ganho o respeito do centurião, com a sua intervenção profética sobre o naufrágio (Atos 27:21-26) que se aproximava do seu cumprimento.

Paulo exortou todos a bordo a se alimentarem, caso contrário não teriam forças para nadar e chegar à terra firme. A Providência divina não nos isenta de fazer o que normalmente seria o nosso dever. “Ao longo desta narrativa, mantém-se um equilíbrio entre a garantia de Deus quanto à segurança daqueles homens e os esforços deles para assegurar que isso acontecesse” (David J. Williams, Acts. Grand Rapids, MI: Baker Books, 1990, p. 438).

Com a aproximação da manhã, os marinheiros avistaram a terra – uma baía onde decidiram encalhar o navio. No entanto, o navio nunca chegou à praia. Em vez disso, atingiu um banco de areia e acabou por se partir com a força das ondas. O plano dos soldados de matar os prisioneiros para evitar que fugissem foi interrompido pelo centurião, principalmente por causa de Paulo. No fim, ninguém perdeu a vida, exatamente como Deus tinha prometido.

Desejando manter Paulo vivo, o centurião proibiu os soldados de matar os prisioneiros. O que revela isso sobre o testemunho e o caráter de Paulo?