9.8.18

A Perseguição de Herodes

Quinta-feira, 09 de Agosto


Voltando a falar da Judeia outra vez, deparamo-nos agora com o relato da execução de Tiago, o irmão de João e filho de Zebedeu (Marcos 1:19), por ordem do rei Herodes. Ele também desejava dar a Pedro o mesmo destino.

6. O que ensina Atos 12:1-4 sobre os desafios enfrentados pela igreja primitiva?

O rei Herodes mencionado aqui é Agripa I, o neto de Herodes, o Grande (Mateus 2:1); ele governou a Judeia de 40 a 44 d.C. Como resultado das suas muitas demonstrações de piedade, ganhou popularidade entre os seus súbditos judeus, especialmente os fariseus. A sua tentativa de ganhar o favor do povo ao atacar alguns apóstolos encaixa-se perfeitamente no que conhecemos a seu respeito a partir de outras fontes.

Visto que a execução de Tiago tinha sido eficaz no cumprimento dos propósitos de Agripa, ele também planeou executar Pedro. O apóstolo foi preso e entregue a quatro escoltas de quatro soldados cada uma, cujo objetivo era vigiá-lo – uma escolta para cada uma das vigílias ou turnos da noite. Pedro tinha consigo quatro soldados ao mesmo tempo: ele estava acorrentado a dois deles, um de cada lado, e os outros dois guardavam a entrada. Esta precaução extrema foi tomada certamente para tentar evitar o que já acontecera com Pedro (e João) algum tempo antes (Atos 5:17-20).

7. Leia Atos 12:5-18. O que aconteceu em resposta às orações dos irmãos?

A. ( ) Um anjo libertou Pedro da prisão.

B. ( ) Pedro foi executado no dia seguinte por ordem de Herodes.

Na noite anterior ao dia em que Agripa planeava julgar e executar Pedro, o apóstolo foi, mais uma vez, libertado miraculosamente por um anjo.

Em seguida, encontramos a história da morte de Agripa em Cesareia (Atos 12:20-23). Já se tentou identificar a causa da sua morte (peritonite, úlcera e até envenenamento); Lucas, porém, afirma claramente que o rei morreu por causa de um juízo divino.

Tiago foi morto, Pedro foi libertado e Herodes enfrentou o juízo divino. Em alguns casos, vemos a justiça; em outros, parece que não. Isto mostra que não temos respostas para todas as nossas perguntas. Porque precisamos viver pela fé em relação ao que não entendemos?