27.7.18

Estudo adicional - Sexta-feira, 27 de Julho


“A perseguição que sobreveio à igreja de Jerusalém resultou em grande impulso para a obra do evangelho. O êxito tinha acompanhado o ministério da Palavra nesse lugar, e havia o perigo de que os discípulos ali se demorassem por muito tempo, despreocupados em relação à comissão que tinham recebido do Salvador de ir a todo o mundo. Esquecidos de que a força para resistir ao mal é melhor obtida pelo trabalho intenso, começaram a pensar que não havia para eles trabalho tão importante como o de proteger a igreja de Jerusalém dos ataques do inimigo. Em lugar de instruir os novos conversos para levarem o evangelho aos que ainda não o tinham ouvido, estavam em perigo de tomar um caminho que os levaria a sentirem-se satisfeitos com o que já tinha sido alcançado. A fim de espalhar os Seus representantes por outras partes do mundo, de maneira que pudessem trabalhar por seus semelhantes, Deus permitiu que lhes sobreviesse a perseguição. Expulsos de Jerusalém, os crentes ‘iam por toda parte pregando a Palavra.’” Atos 8:4; Ellen G. White, Atos dos Apóstolos, p. 105

Perguntas para discussão

1. Leia atentamente a citação de Ellen G. White acima sobre os perigos que a igreja primitiva enfrentou em relação à satisfação consigo mesma e com o que tinha sido realizado através dela. Algo que aprendemos com isto é que, contrariamente às noções populares, muitos judeus aceitaram Jesus como o Messias. Ainda mais importante, esta história serve de advertência para o povo de Deus hoje. Como podemos ter certeza de que não estamos concentrados demais em proteger o que já temos, ao contrário de fazer o que realmente deveríamos fazer – alcançar o mundo?

2. Na época dos apóstolos, as relações entre judeus e samaritanos eram marcadas por séculos de hostilidade violenta. Filipe, um judeu helenista, testemunhou de Jesus em Samaria. O que nos ensina isto? Como Adventistas do Sétimo Dia, não estamos imunes aos preconceitos culturais e étnicos. O que nos ensina a cruz sobre o facto de que somos todos iguais diante de Deus? O que nos ensina a universalidade da morte de Cristo sobre o valor infinito de todo ser humano?

3. Como abordou Filipe o etíope (Atos 8:27-30)? Como podemos estar mais abertos às oportunidades de partilhar o evangelho com os outros?

4. Os ensinamentos de Atos 6–8 ajudam-nos a cumprir a missão de maneira mais eficaz?