1.7.18

A Restauração de Israel

Domingo, 01 de Julho

Existem dois tipos de profecias messiânicas no Antigo Testamento: o primeiro prevê um Messias soberano que governaria para sempre (Salmos 89:3, 4, 35-37; Isaías 9:6, 7; Ezequiel 37:25; Daniel 2:44; 7:13, 14); o outro prediz que o Messias morreria pelos pecados do povo (Isaías 52:13–53:12; Daniel 9:26). Estas profecias não se contradizem. Elas apenas apontam para duas fases consecutivas do ministério do Messias: primeiro Ele sofreria, e depois tornar-Se-ia Rei (Lucas 17:24, 25; 24:25, 26).

A expectativa judaica no 1º século acerca do Messias, no entanto, era unilateral. A esperança dum Messias soberano, que traria libertação política, acabou obscurecendo a noção dum Messias que sofreria e morreria.

A princípio, os discípulos partilhavam desta esperança dum Messias soberano. Eles acreditavam que Jesus era o Messias (Mateus 16:16, 20) e, às vezes, eram surpreendidos disputando entre si sobre quem se assentaria à Sua esquerda e à Sua direita quando Ele subisse ao trono (Marcos 10:35-37; Lucas 9:46). Apesar das advertências de Jesus sobre o destino que O aguardava, eles simplesmente não conseguiam entender o que Ele queria dizer. Então, quando Ele morreu, ficaram confusos e desanimados, e declararam: “Esperávamos que fosse Ele quem havia de redimir a Israel” (Lucas 24:21).

1. De acordo com Atos 1:6 e 7, o que os discípulos ainda não compreendiam? Como lhes respondeu Jesus? Assinale a alternativa correta:

A.( ) Cristo viria primeiro para morrer. Não lhes competia saber os tempos e as épocas.

B.( ) Cristo estabeleceria o reino de Israel na Sua primeira vinda. Jesus deu-lhes a data em que isso ocorreria.

Se a morte de Jesus representou um golpe fatal à esperança dos discípulos, a Sua ressurreição reacendeu-a, aumentando as suas expectativas políticas, possivelmente a um nível sem precedentes. Parecia natural conceber a ressurreição como um forte indicador de que o reino messiânico seria finalmente estabelecido.

Contudo, Jesus não deu nenhuma resposta direta aos discípulos. Ele não rejeitou a premissa por detrás da pergunta deles a respeito dum reino iminente, mas também não a aceitou. Ele não solucionou a questão, lembrando-lhes de que o tempo das ações de Deus pertence ao próprio Deus e, portanto, é inacessível ao ser humano.

De acordo com Lucas 24:25, qual foi o verdadeiro problema dos discípulos? Porque é fácil acreditar no que desejamos, em vez de crer no que a Bíblia realmente ensina? Como podemos evitar esta armadilha?