4.6.18

Os Estados Unidos na Profecia

Segunda-feira, 04 de Junho

As pessoas têm perguntado, e compreensivelmente, o seguinte: Como poderia Roma ter hoje ou no futuro a influência retratada em Apocalipse 13? A época em que Roma podia comandar exércitos, como nos tempos passados, já se foi há muito tempo. A resposta também se encontra em Apocalipse 13.

3. Leia Apocalipse 13:11 e 12. Que marcas nos ajudam a identificar esse poder? Complete as lacunas:

“Faz com que a _________________ e os seus habitantes adorem a primeira ___________________, cuja ferida ______________ fora curada.” Apocalipse 13:12

A primeira besta, há muito tempo vista pelos protestantes como sendo Roma, foi retratada como tendo recebido poder durante quarenta e dois meses (Apocalipse 13:5). Os quarenta e dois meses correspondem a “um tempo, dois tempos e metade de um tempo” de Daniel 7:25, ou três anos e meio (Apocalipse 12:14) ou ainda 1260 dias proféticos (Apocalipse 12:6) – o tempo durante o qual o poder papal oprimiu os seus oponentes. Este período de tempo profético (usando o princípio do dia/ano) começou com a supremacia do papado, em 538 d.C., e terminou em 1798, ano em que o papa foi levado em cativeiro. Nesse momento, o poder papal recebeu a sua ferida mortal, e a profecia foi cumprida.

Aproximadamente nesse momento da história, próximo do fim dos “quarenta e dois meses” (1798), apareceu outro poder (Apocalipse 13:1, 11), desta vez surgindo da terra, em contraste com muitos poderes anteriores que surgiram da água (veja Daniel 7:2, 3), um símbolo de multidões de pessoas. “As águas que viste, onde a meretriz está assentada, são povos, multidões, nações e línguas” (Apocalipse 17:15).

Por estas e outras razões, este poder deve ser os Estados Unidos da América, que surgiu numa parte relativamente desabitada do mundo e que não precisou derrubar nenhum império importante para fazer isso.

“Que nação do Novo Mundo se achava ascendendo ao poder em 1798, apresentando indícios de força e grandeza, e atraindo a atenção do mundo? A aplicação do símbolo não admite dúvidas. Uma nação, e apenas uma, satisfaz às especificações dessa profecia; essa aponta insofismavelmente para os Estados Unidos da América do Norte.” Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 440

Embora este poder seja descrito pela primeira vez como tendo dois chifres como de cordeiro, simbolizando bondade, ele falará “como dragão” (Apocalipse 13:11), indicando um tempo de perseguição, assim como ocorreu sob o domínio do poder anterior. Apocalipse 13:11 a 17, então, responde à pergunta sobre como Roma poderia voltar a exercer a influência predita pela profecia. Ela terá o apoio dos Estados Unidos.