14.6.18

O Sábado Como o Selo

Quinta-feira, 14 de Junho

Como já vimos, o Sábado tem sido um sinal do verdadeiro povo de Deus ao longo da história, desde o tempo de Adão e Eva e o período de Israel. Ele também foi perpetuado na igreja do Novo Testamento com a prática de Jesus e dos apóstolos, e aparece como sinal distintivo do povo de Deus nos últimos dias, “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus” (Apocalipse 14:12).

7. Porque é o Sábado tão importante? Que significado especial tem ele para os cristãos? Êxodo 20:8-11; Hebreus 4:9, 10

O Sábado aparece no centro dos Dez Mandamentos. Ele foi dado pelo Criador como sinal ou selo da Sua autoridade. Este mandamento identifica-O pelo nome, o Senhor Deus. Identifica o domínio sobre o qual Ele tem jurisdição, “os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há” (Êxodo 20:11). Também identifica o fundamento da Sua autoridade: “Porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a Terra, […] e, ao sétimo dia, descansou”.

O Novo Testamento identifica Jesus como Aquele através de quem Deus fez todas as coisas (João 1:1-3; Colossenses 1:16; Hebreus 1:1, 2). Cristo criou o nosso mundo em seis dias e descansou no sétimo. Portanto, é muito significativo o facto de que, enquanto Jesus estava pendurado na cruz naquela tarde de sexta-feira, Ele bradou: “Está consumado!” (João 19:30). Assim como Cristo descansou no Sábado depois de concluir a Sua obra de criação, Ele também descansou no túmulo durante o Sábado, depois de concluir a Sua obra sacrifical ao morrer em nosso lugar para nossa redenção. Portanto, o Sábado foi duplamente abençoado, primeiramente na criação e depois na cruz. Por essa razão, de acordo com o livro de Hebreus, ao descansar no Sábado, o cristão mostra que “ele mesmo descansou de suas obras, como Deus das Suas” (Hebreus 4:10). O Sábado é um símbolo perfeito de que não nos podemos salvar; de que, do início ao fim, a salvação é a obra de Cristo, que se torna disponível a nós mediante a fé (compare com Hebreus 12:2).

Se o Sábado simboliza o descanso das nossas obras, o que representa a guarda do domingo? Como se encaixa isto perfeitamente no caráter essencial de Babilônia?