3.5.18

O Dia da Expiação

Quinta-feira, 03 de Maio

O livro de Hebreus ensina que o serviço do santuário terrestre era um modelo do Santuário Celestial, onde Cristo adentrou e começou a oficiar como o nosso Sumo Sacerdote. O serviço do santuário terrestre, com os seus dois compartimentos e rituais sacrificiais e de purificação, era a “figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo” (Hebreus 8:5).

Assim como o ritual do santuário terrestre compreendia um ministério nos dois compartimentos, o Lugar Santo e o Lugar Santíssimo, assim também compreende o ministério de Cristo no Santuário Celestial. No santuário terrestre, o conceito de juízo era representado no Dia da Expiação, que resultava na purificação do santuário, descrita em Levítico 16. Essa era a única vez no ano em que o Sumo Sacerdote entrava no segundo compartimento, o Lugar Santíssimo (Levítico 16:12-14), para fazer uma obra de purificação e expiação em favor das pessoas.

9. Leia Hebreus 9:20 a 23. O que precisa ser purificado e limpo? Porque é isto uma referência clara ao Dia da Expiação do ministério de Cristo?

Os estudiosos têm ficado surpresos com a afirmação de que o próprio Santuário Celestial precisava ser “purificado”. No entanto, uma vez que isto é entendido como uma referência ao Dia da Expiação, o problema desaparece. Hebreus 9:23 revela que a obra de Cristo no Santuário Celestial é a verdadeira expressão do que o sumo sacerdote terrestre fazia no serviço anual do Dia da Expiação no santuário israelita. O ministério do sumo sacerdote na purificação do santuário terrestre prefigurava a obra que Cristo um dia faria no santuário celestial. O texto não declara que essa purificação celestial ocorreria imediatamente após a ascensão de Cristo. Mediante o estudo do livro de Daniel, vemos que essa fase de Seu ministério começou em 1844. Portanto, nestes últimos dias, precisamos entender a solenidade do tempo em que vivemos, mas descansar na certeza do que Cristo fez por nós no passado e está a fazer agora no Lugar Santíssimo do Santuário Celestial.

A primeira mensagem angélica declara: “Temei a Deus e dai-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo” (Apocalipse 14:7). A realidade do juízo aponta para a proximidade do fim. Como deve impactar esta rea­lidade a nossa maneira de viver?