25.5.18

Estudo adicional - Sexta-feira, 25 de Maio

Os estudiosos da Bíblia perceberam há muito tempo uma relação entre o chamado para que adoremos “Aquele que fez o céu, e a Terra, e o mar, e as fontes das águas”, em Apocalipse 14:7, e o quarto mandamento, em Êxodo 20:11, no qual o Sábado nos remete ao facto de que “em seis dias, fez o Senhor os céus e a Terra, o mar e tudo o que neles há”. Por mais que a linguagem esteja intimamente relacionada, há uma mudança: o texto de Apocalipse aponta para o Senhor como Aquele que criou “as fontes das águas”.

John Baldwin escreveu: “Supondo que exista intencionalidade divina por trás da expressão ‘fontes das águas’, porque fez Jesus com que o mensageiro quebrasse o paralelo das coisas mencionadas em Êxodo 20:11? Porque mencionou o anjo as ‘fontes das águas’ e não outra espécie de criatura, como árvores, pássaros, peixes ou montanhas?

“Talvez a referência às ‘fontes das águas’, no contexto de um anúncio da chegada de um período singular de juízo divino, busque dirigir a atenção do leitor para um período anterior de juízo […]. Talvez a intenção de Deus fosse que a possível alusão ao dilúvio, pelas palavras ‘fontes das águas’, ressaltasse a verdade de que Ele é realmente um Deus de juízo, bem como de fidelidade eterna e graça (ambos evidenciados na narrativa de Gênesis sobre o dilúvio). Se for assim, as implicações pessoais e espirituais da conotação do dilúvio, desencadeada pela expressão ‘fontes das águas’, podem encorajar o leitor a levar a sério a importante chegada de um novo processo de juízo divino individual já anunciado pelo primeiro mensageiro de Apocalipse 14.” John Baldwin, Creation, Catastrophe and Calvary: Why a Global Flood is Vital to the Doctrine of Atonement [Criação, Catástrofe e Calvário: Porque um Dilúvio global é vital para a Doutrina da Expiação. Hagerstown, Md.: Review and Herald®, 2000, p. 27

Perguntas para discussão

1. Leia Isaías 53:6. A palavra em hebraico para “todos nós” é cullanu. Isaías disse que o Senhor fez cair sobre Jesus “a iniquidade de todos nós”. A palavra “todos nós” aqui também é cullanu. Como nos mostra isto que, não importando a gravidade do problema do pecado, a solução é mais do que suficiente para resolvê-lo?

2. Que lições extraímos da história do ladrão na cruz? Suponha que o ladrão obtinha perdão, era retirado da cruz e sobrevivia. A vida dele teria sido diferente? O que revela a sua resposta sobre o poder de Cristo para mudar a nossa vida?