12.3.18

Mordomia e satisfação instantânea

Segunda-feira, 12 de Março

Esaú era um caçador rústico que seguia os seus desejos (Ver Gênesis 25:34). Quando sentiu o cheiro do guisado do seu irmão, desejou aquelas lentilhas, embora fosse improvável que ele estivesse a morrer de fome. Governado por seus sentimentos, ele permitiu que a pressão do momento dominasse o seu raciocínio, e trocou o seu direito de primogenitura por uma satisfação instantânea. Quando quis a sua primogenitura de volta, e “embora, com lágrimas” a “tivesse buscado” (Hebreus 12:17), ele não a recebeu.

Em contraste com isto, temos o exemplo de Jesus. Após um jejum de 40 dias e quase à beira da inanição, Ele foi tentado por Satanás três vezes (Mateus 4:3-10). Porém, Cristo percebeu as tentações e, mesmo na Sua condição enfraquecida, não cedeu à satisfação própria. Jesus mostrou que também poderíamos vencer o pecado. Ele não trocou nem perdeu o Seu direito de primogenitura e convida todos a ser coerdeiros com Ele (Romanos 8:17; Tito 3:7). Podemos manter o nosso direito de primogenitura seguindo o exemplo de Jesus quando foi tentado (1 Coríntios 10:13).

O melhor que o mundo oferece é o presente, pois ele não pode proporcionar a eternidade. Viver para si mesmo é o oposto de viver para Deus.

2. Quais são os potenciais perigos da satisfação instantânea, mesmo para pessoas fiéis? (2 Samuel 11:2-4; Gênesis 3:6; Filipenses 3:19; 1 João 2:16; Romanos 8:8). Assinale a alternativa correta:

A.( ) Não há perigos. A satisfação instantânea garante alguma alegria aqui, pois nada nos espera no além.

B.( ) A satisfação instantânea faz-nos perder de vista os objetivos futuros e pode levar-nos a uma vida de pecado.

O desejo por satisfação instantânea é característico de uma mente descontrolada; é um inimigo da paciência e destrói lentamente os objetivos a longo prazo, zombando da responsabilidade e prejudicando-a. Retardar esta satisfação é um princípio aprendido; é uma habilidade que nos ajuda a lidar com situações e pressões, especialmente com as tentações que o mundo tem para oferecer, como tomar dinheiro emprestado imprudentemente. No entanto, esta ideia não é popular num mundo fundamentado em gratificação instantânea, soluções rápidas e esquemas para enriquecer rapidamente. Uma vez que experimentamos a satisfação instantânea, ficamos mais propensos a escolher a “recompensa” de curto prazo outra vez, e depois novamente, e novamente […]. Como mordomos dos dons que Deus nos deu, não devemos cair nesta armadilha.