29.1.18

Mordomos no Novo Testamento

Segunda-feira, 29 de Janeiro

As duas palavras básicas para “mordomo” no Novo Testamento são epitropos, que aparece três vezes, e oikonomos, que aparece dez vezes. Ambas descrevem as funções que incorporam as responsabilidades administrativas, confiadas ao mordomo pelo proprietário.

Tanto no Novo como no Antigo Testamento, os mordomos são definidos pelo que fazem. O Novo Testamento descreve especificamente o mordomo em termos de responsabilização (Lucas 12:48) e expectativas (1 Coríntios 4:2). No entanto, o foco do Antigo Testamento concentra-se mais em declarar a propriedade de Deus do que em definir-nos diretamente como os Seus mordomos. Portanto, embora o conceito de mordomo seja muito semelhante em ambos os Testamentos, o Novo Testamento expande o conceito para além da administração doméstica.

Na parábola do mordomo desonesto (Lucas 16:1-15), Jesus ampliou a definição de mordomo. A Sua lição é sobre algo mais do que um mordomo que escapa do desastre financeiro. Ela é aplicável àqueles que fogem do desastre espiritual mediante uma sábia manifestação de fé. Um mordomo sábio preparará-se para a breve volta de Jesus, além do “aqui” e “agora” (Mateus 25:21).

2. Leia 1 Coríntios 4:1, 2; Tito 1:7 e 1 Pedro 4:10. O que revelam estes textos sobre o mordomo e a mordomia?

“Abrirei meu coração ao Espírito Santo a fim de que sejam despertadas todas as faculdades e energias que Deus me confiou? Pertenço a Cristo e estou empenhado em Seu serviço. Sou um despenseiro de Sua graça.” Ellen G. White, Fundamentos da Educação Cristã, p. 301

Em Lucas 12:35-48, Jesus também usou o termo “mordomo” metaforicamente. Ele falou sobre o mordomo sábio que estava pronto para o retorno do Filho do Homem, e descreveu o mordomo infiel que abandonou os cuidados porque o seu mestre demorou a voltar. O mordomo infiel transformou-se num tirano e passou a abusar dos que estavam ao seu redor. Ele já não era um padrão de boas obras nem um administrador de graça.

Quando aceitamos a Cristo, somos Seus mordomos, chamados a administrar os recursos de Deus. Ainda mais importante, devemos administrar as realidades espirituais da vida cristã em preparação para o Céu.

Leia Lucas 12:45. Na luta com o sentimento de “demora”, porque devemos ter cuidado para não cair neste engano?