19.8.12

Esperança e Amor eternos

"Até que a morte nos separe" é uma frase usada nos casamentos que eu nunca entendi e com a qual nunca concordei. O Amor é eterno, e aquilo que Deus une, não é a morte que vai separar. Se o amor não for para sempre, adivinhem... não é Amor. Aqui fica o exemplo de um casal que se vai encontrar, feliz, na gloriosa manha.


"O excesso de trabalho [de James White] tinha despoletado, a partir de meados da década de 1860, uma série de debilitantes acidentes vasculares cerebrais. Considerando o seu estado de saúde, é absolutamente admirável o quanto ele continuou a realizar. Acabaria por falecer dois dias depois de ter completado sessenta anos, no dia 6 de Agosto de 1881.

Ellen, a esposa, ficou destroçada. "Estou completamente convencida", escreveu ela ao seu filho Willie, "que a minha vida estava tão entretecida e entrelaçada com a do meu marido que me é praticamente impossível ser minimamente útil sem ele" (Lt 17, 1881).

Dezasseis anos mais tarde ela escrevia: "Como sinto a sua falta! Como sinto saudades das suas palavras de aconselhamento e sabedoria! Como desejaria ouvir as suas orações unidas às minhas, suplicando luz e orientação, pedindo sabedoria para saber como planear e organizar trabalho!" (2ME, p. 259)"



"É aqui que entra a esperança do Advento. Juntamente com Ellen, também nós aguardamos a saudação na manhã da ressurreição, não só do seu marido (...), mas também dos nossos próprios entes queridos."


George R. Knight - A Não Ser Que Nos Esqueçamos